Poluição do ar mata 6,5 milhões de pessoas por ano, diz agência

Poluição do ar mata 6,5 milhões de pessoas por ano, diz agência

Poluição do ar mata 6,5 milhões de pessoas por ano, diz agência

As mortes prematuras causadas pela poluição atmosférica continuarão a aumentar até 2040, a menos que o mundo altera a maneira como usa e produz energia, alertou a Agência Internacional de Energia (AIE) em um documento divulgado em junho.

Cerca de 6,5 milhões de mortes em todo o mundo são atribuídas todos os anos à má qualidade do ar em espaços abertos e fechados, o que a torna a quarta maior ameaça à saúde humana, atrás da pressão alta, dos riscos decorrentes de hábitos alimentares e do fumo.

Poluentes danosos como os materiais particulados –-que podem conter ácidos, metais, partículas de solo e de poeira, óxidos sulfúricos e óxidos de nitrogênio são responsáveis pelos efeitos mais disseminados da poluição atmosférica.

Os minúsculos materiais particulados podem causar câncer de pulmão, derrames e doenças cardíacas no longo prazo, além de desencadear sintomas, como ataques cardíacos, que matam mais rápido.

A liberação destes poluentes se deve sobretudo à produção e ao uso irregular ou ineficiente de energia, disse a IEA em um relatório especial sobre energia e poluição do ar.

Sem ação, as mortes prematuras anuais causadas pela poluição atmosférica exterior irão aumentar das cerca de 3 milhões atuais para 4,5 milhões em 2040. Os óbitos prematuros devidos à poluição atmosférica nos lares, entretanto, devem cair dos atuais 3,5 milhões para 2,9 milhões.

A Ásia sozinha será responsável por quase 90% do aumento das mortes.

Embora exista a previsão de que as emissões globais irão diminuir de forma geral até 2040, as políticas energéticas atuais e em planejamento não bastarão para melhorar a qualidade do ar, disse o relatório.

As emissões de gases de efeito estufa devem continuar a cair em países industrializados e os sinais recentes de declínio na China devem continuar, mas as emissões provavelmente irão aumentar na Índia, no sudeste da Ásia e na África, já que nestas regiões o crescimento da demanda de energia se sobrepõe aos esforços para melhorar a qualidade do ar.

A IEA afirmou que aumentar o investimento total em energia em 7%, ou 4,7 trilhões de dólares, até 2040 poderia ajudar a fazer com que as mortes prematuras causadas pela poluição exterior caíssem para 2,8 milhões e as dos lares para 1,3 milhão.

“Isso é uma ninharia. Com um aumento de 7% você pode salvar mais de três milhões de vidas”, disse o diretor-executivo da IEA, Fatih Biro, aos repórteres em Londres.

Novas políticas de energia e qualidade do ar também irão resultar em ar mais limpo. Cada país precisa ter uma meta de qualidade do ar crível e de longo prazo, afirmou o relatório.

Deve haver um pacote de medidas para o setor energético, como a instalação de filtros em usinas movidas a carvão, maior uso de energia renovável e maior eficiência energética e controle de emissões, diz o documento.

Fonte: g1.globo.com/bemestar

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